
São Paulo - Cientistas da Nasa, agência espacial americana, e da Universidade da Pensilvânia se uniram para criar dois mosaicos com detalhes das galáxias vizinhas da Via Láctea, as Nuvens de Magalhães.
O que torna a Via Láctea tão rara está nas duas Nuvens de Magalhães, a Grande e a Pequena. Apesar dos nomes, elas são consideradas anãs perto da Via Láctea. Ambas orbitam ao redor da nossa galáxia, assim como um satélite na órbita da Terra.
Apesar de anãs, as duas Nuvens de Magalhães não são pequenas. A Grande tem 14 mil anos-luz de diâmetro. Por sua vez, a Pequena tem 7 mil anos-luz de diâmetro.
A Grande Nuvem de Magalhães está a 160 mil anos-luz de distância da Terra. Essa distância é considerada muito pequena. Portanto, ao mesmo tempo em que essas galáxias são grandes, elas gravitam próximas da Terra.
Tanto a Pequena quando a Grande Nuvem de Magalhães podem ser vistas a olho nu no hemisfério Sul do Planeta Terra. A Via Láctea faz parte do chamado Grupo Local, que tem 37 objetos distribuídos em uma extensão de 4 milhões de anos-luz. A Via Láctea e a grande galáxia espiral de Andrômeda (M31 ou NGC 224) ficam bem no centro desse grupo.
Os cientistas produziram o mosaico com o objetivo de estudar melhor as galáxias. O grupo de fotos que mostra a Pequena Nuvem de Magalhães (NGC 292) tem de 57 megapixels. Já o mosaico da Grande Nuvem de Magalhães tem 160 megapixels.
Com a montagem das fotos é possível fazer um retrato do corpo principal da nossa galáxia e das Nuvens de Magalhães em comprimentos de onda ultravioleta. As imagens revelam, então, cerca de 1 milhão de fontes de luz na Grande Nuvem e cerca de 250.000 na Pequena Nuvem.
Veja abaixo um vídeo que mostra o mosaico das galáxias:
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