
São Paulo – O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem das nuvens cósmicas na constelação de Órion. A foto revela o que parece ser uma fita brilhante no céu.
Nuvens de gás e poeira são a matéria-prima para a formação de estrelas. Mas esses minúsculos grãos de poeira bloqueiam a visão e não permitem que o olho humano observe além das nuvens. Isso dificulta a observação dos processos de formação estelar.
Por esse motivo, os astrônomos usam instrumentos que são capazes de “ver” em outros comprimentos de onda, além do óptico. O telescópio APEX, que está a uma altitude de 5 mil metros acima do nível do mar, é considerado a ferramenta ideal para este tipo de observação.
O APEX conseguiu registrar uma parte do complexo maior conhecido como a Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion. Esta região tem uma mistura de nebulosas brilhantes, estrelas quentes jovens e nuvens de poeira fria. Tudo isso em dimensão de centenas de anos-luz, a cerca de 1350 anos-luz de distância da Terra.
O brilho emitido pelas nuvens de poeira fria está marcado a laranja na imagem. A enorme nuvem brilhante em cima e à esquerda é a Nebulosa de Órion, também chamada Messier 42. Pode ser vista a olho nu e é considerada a região mais brilhante de uma enorme maternidade de estrelas de grande massa.
Os astrônomos usam estes e outros dados para procurar uma estrela em fase inicial de formação na região de Órion. Até agora conseguiram identificar 15 objetos raros que estão entre as estrelas mais jovens encontradas até agora. Isso ajuda os astrônomos a se aproximarem mais do momento em que uma estrela começa a se formar.
Fonte> infoEXAME Por Vanessa Daraya, de INFO Online
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