segunda-feira, 5 de agosto de 2013

As secas no Nordeste: Polêmicas e discussões

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A seca é um fenômeno que gera polêmicas não só no Brasil mas também em várias partes do mundo. O seu tema é pauta recente no cenário das discussões no campo político e acadêmico. Também não é pra menos. A problemática da seca é um assunto polêmico. Enquanto alguns estudiosos afirmam que a vulnerabilidade dos ambientes quentes e secos são os determinantes para a ocorrência da seca, outros afirmam que o fenômeno é na realidade um problema de ordem socioambiental.
Apesar de a seca ser caracterizada pela insuficiência ou irregularidade das chuvas, são muitas as definições que determinam se uma área está ou não sofrendo com este problema. Geralmente, o fenômeno da seca é confundido com fenômeno da estiagem, que ocorre em um intervalo de tempo menor. Isso se dá por conta das características de regime de chuvas de cada região. No sul do Brasil, por exemplo, dois meses de estiagem já é considerado um período seco.
As perspectivas econômicas e sociais, apesar de estarem atreladas, têm as suas divergências. Do ponto de vista econômico, a irregularidade das precipitações em épocas de plantio já monta um cenário de preocupação, a ponto dos produtores classificarem o período pelo fenômeno das secas. Nesta visão, os impactos da são bastante amplos, não apenas se limitando a região que sofre com a falta de chuva. A escassez, portanto, provoca uma série de causas e efeitos que pode afetar, direta ou indiretamente, a economia de todo um país, podendo até mesmo alcançar repercussões internacionais.
Do ponto de vista social, a questão abraça diretamente todos aqueles que vivem na região afetada pelo flagelo. Portanto, mesmo que economia possa sofrer abalos regionais, a sua repercussão no campo social é muito mais restrita. O período de escassez pode durar meses, ou até mesmo anos, o que agrava mais ainda a precária situação dos moradores da região. Em contrapartida, a economia pode vir a se adaptar as condições adversas.


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