Fiquei bastante sentido com o que aconteceu em Angra dos reis. Foi o primeiro balde de agua fria do ano, e espero que nos próximos 360 dias que restam, não ocorram mais desastres como esses em nosso país. Porém, acho que desejar isso é um pouco utópico, mas não custa nada sonhar.
E quando falo em sonhar, eu estou falando em por em prática as diversas ações que podemos fazer para construir um mundo melhor, desde as mais simples como saber as causas e as conseqüências das pequenas coisas que fazemos em nosso cotidiano, até as mais grandiosas, de suma importância para a nossa e as futuras gerações, como ceder aos acordos internacionais plausíveis, que não visem tão somente em se preocupar com os impactos econômicos que poderiam ser provocados por essas ações. Copenhague foi um bom "mau exemplo" disso.
Não que eu esteja tirando toda a culpa da natureza, mesmo sabendo que ela, querendo ou não, segue o seu curso natural sem pensar que existe casas, cidades, construções ou sei lá o que na sua frente. Porém, Deus nos deu inteligência para sabermos que existe uma relação de causa e efeito muito forte entre o homem e o meio em que vive. E é por isso que os impactos negativos causados pelos desastres naturais ocorridos eventualmente ao longos dos anos, se dá ou pela ignorância ou pela negligência de muitos daqueles envolvidos direta ou indiretamente naquela situação.
O caso de Angra dos Reis não foge desta lógica aqui abordada. E tinha que ocorrer tal fatalidade para que os órgão públicos pudessem finalmente se preocupar efetivamente com as áreas de risco daquela região? Aí está o resultado, e não venham me dizer que a culpa foi do El niño ou do aquecimento global. Lógico que uma série de fatores levaram a constituição deste triste desastre, começando pelo farfalhar das asas de uma borboleta sei lá aonde, mas isso não é desculpa para tirar a responsabilidade do Estado e dos gananciosos que negligenciam a geografia do local para satisfazerem as suas mais diversas ambições.
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